terça-feira, 8 de setembro de 2009

Resumo do livro " PRECONCEITO LINGUÍSTICO".

SUMÁRIO



NTRODUÇÃO ............................................................................... 03

CAPÍTULO I

A Mitologia do Preconceito Lingüístico: mitos .................. 05



CAPÍTILO II

Círculo Vicioso do Preconceito Lingüístico ...................... 06



CAPÍTULO III

Desconstrução do Preconceito Lingüístico ..................... 08



CONCIDERAÇÕES FINAIS .......................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................ 11















INTRODUÇÃO




O autor Marcos Bagno faz uma defesa apaixonada da língua portuguesa falada pelo povo brasileiro. Critica de forma indecisa os mitos inseridos na sociedade que contribuem para o preconceito lingüístico. Faz uma análise critica de cada um dos mitos, c hegando a conclusão de que eles não possuem fundamento racional e nenhuma justificativa. São na realidade resultado da ignorância ideológica que contribui muito para que o preconceito lingüístico aumente ainda mais . O autor diz que os jornais, televisões e outros meios de comunicação que divulgam a todo momento qual a maneira “ certa” e “errada” de falar contribuindo assim com o preconceito. O autor defende o emprego da língua viva e verdadeiramente falada no Brasil . Para ele o português culto só serve para esconder preconceitos e acaba por tornar-se instrumento de exclusão social . O autor diz que os professores não deveriam abandonar o ensinamento da língua norma (padrão), deveriam trata-la não como método de imposição e sim de maneira critica atentando sobre as contradições e inadequações , abrindo possibilidades de estudo para as demais variações .
Essas variações da língua falada no Brasil deveriam ser analisadas e inseridas na gramática normativa para que pudessem ser estudadas e explicadas para a sociedade brasileira destacando seu real valor social para o português brasileiro.










Resumo


CAPÍTULO I

A Mitologia do Preconceito Lingüístico: mitos

As forma como muitas pessoas às vezes pronuncia de certas palavras e nessa pronúncia acabam trocando o L por o R nos encontros consonantais e isso tem levado a muitos acharem que essas pessoas que falam desta forma não tem instrução escolar nenhuma ou mesmo, são pessoas com “atraso mental” e esse tipo de pensamento não deve ser aceito. Cientificamente essa pronuncia não é sinônimo de atraso mental e sim um fenômeno fonético que até mesmo contribuiu para a formação da língua portuguesa padrão. Do ponto de vista exclusivamente lingüístico, o fenômeno que existe no português não-padrão é o mesmo que aconteceu na historia do português-padrão e este fenômeno recebe o nome técnico de rotacismo, e este participou da formação da língua portuguesa padrão, e ele continua vivo e atuante no português não-padrão atual. Trata-se aqui dos brasileiros que falam na verdade uma variedade não-padrão. Essa pronúncia deve ser aceita pela escola, como uma variante lingüística dos “brasileiros falantes das variedades não-padrão”, a “classe social, marginalizada, que não tem acesso à educação formal e aos bens culturais da elite”.
Podemos perceber, entretanto, que o preconceito citado aqui não é lingüístico na essência, mas, sim, preconceito de culturas. E o que acontece é que muitas vezes o preconceito lingüístico torna-se um preconceito social. Assim como existe o preconceito pela fala de determinadas classes sociais o mesmo ocorre com. determinadas regiões, como o nordeste que é bastante ridicularizada. Como no caso
dos nordestinos que aparecem em novelas como grotescos, atrasado, que são criados para provocar riso e deboche por parte dos outros personagens, afinal, se o nordeste é atrasado e pobre conseqüentemente as pessoas que nasceram lá também serão, e isso não é verdadeiro.


É preciso respeitar a língua falada que muitas vezes não é idêntica à língua escrita, e que o grande problema se encontra na situação social que se encontra o Brasil, de injustiças, exclusões, desigualdades. Que o problema é político e só a mudança social pode resolver . No texto Marcos Bagno trata da inexistência ou mito (como ele mesmo o chama) da “ passiva sintética ou passiva pronominal”. Segundo as gramáticas normativistas a estrutura passiva no português do Brasil, se dá em orações com verbo ser (raramente: estar, ficar, vir, etc..) seguido de um particípio passado, assim chamada de passiva analítica.


CAPÍTULO II

Circulo Vicioso do Preconceito Lingüístico

O tratamento da língua como um todo hoje em dia é demasiadamente proporcional ao mundo em que vive-se. Uma língua é caracterizada pela sua forma de comunicação e interação social existente desde o princípio de sua utilização como comunicação verbal independentemente da forma como a fala foi ou é colocada. A distinção entre fala e língua se dá com a diferenciação entre linguagem formal e não-formal. A linguagem formal é aquela usada em ocasiões que necessite-se o uso da norma culta; a linguagem não-formal é aquela que
é usada em ocasiões que são desnecessárias o uso de determinadas formalidades. Mas isso tudo não torna desigual a língua em que falamos: o Português.

A língua portuguesa diferencia, como as demais línguas, a fala da escrita. No entanto, não pode-se dizer que uma pessoa analfabeta não sabe o português, pois se não o soubesse não falaria fluentemente esta língua. Um analfabeto não conhece a escrita portuguesa, e não a língua portuguesa. Mas há de se considerar que esta pessoa conhece apenas uma parte da língua que fala, o que o prejudica em parte no seu convívio com a comunidade. E este é um mau que a sociedade deve quebrar porque se continuar a existir analfabetos não haverá desenvolvimento no Brasil.


E quanto a língua como escrita, devemos considerar a parte gramatical como uma parte da lingüística e não como um todo, já que a lingüística trata a língua como um todo e a parte escrita ( gramática ) é uma parte desta língua, não menos importante, mas uma parte apenas. No entanto, a sua importância é notória no que diz respeito ao conhecimento e crescimento individual e social de toda uma sociedade. Enfim, há de se saber a diferença entre fala e língua, mas também há de saber que tanto uma como outra são importantes para o desenvolvimento de toda uma sociedade.
O autor expõe os seguintes exemplos:

Lá em casa se lê muito.
Lá em casa se lê muito jornal.

O autor apresenta a noção de que esse SE não pode ser outra coisa, na função sintática das oração, de que não seja a de sujeito indeterminado. E que a única diferenciação entre as orações é a que na primeira o verbo é intransitivo e na segunda o verbo é transitivo direto, temos então, o jornal como objeto direto. Bagno julga, ainda “descabida” conceitos como “SE apassivador”, “passiva sintética”, “passiva pronominal”.
Bagno parte para exemplos cotidianos em que autores, jornalista e escritores não aplicam a regra normativa de concordância para uso do SE, como em:
“Num debate entre gente mais culta que eu, reclamei do primarismo com que se rotula os outros...” .
Seguindo suas evidencias o autor trata da questão dos velhos macetes empregados para se transformar uma passiva sintética em passiva analítica. E por meio de exemplos, mostra a total ilogicidade existente nesse processo


que é falho em algumas frase como em:
Quantos minutos se leva daqui até lá de carro?
Quantos minutos são levados daqui até lá de carro?





CAPÍTULO III


Desconstrução do Preconceito Lingüístico

O que hoje é considerado erro pode vir a ser perfeitamente aceito como certo no futuro da língua”, o que sendo inteiramente exato, não equivale a que todas mudança e variação sejam aceitáveis e devam ser admitidas sem mais critério do que a conscientização enunciada. Se a mudança e a varição decorrem, como no caso brasileiro, do analfabetismo, da escolarização, do desapego ao livro, da incúria, vale dizer, dos fatores evidentemente negativos que são a exclusão cultural e a negligência dos incluídos, então incorporar as alterações corresponde consagrar os frutos da ignorância, a nivelar o idioma por baixo, a degradá-lo, a retroceder. Por isto é falacioso pensar-se, como pensa o autor de “Preconceito lingüístico”, que falam os brasileiros tão bem quanto os portugueses, cada qual a sua modalidade de uso idiomático. Não: os brasileiros falam mal o idioma porque o desconhecem e quando o conhecem, negligenciam-no; os portugueses falam-no bem porque o conhecem e porque aplicam o conhecimento respectivo.
Enuncia-se a sexta proposição em “dar-se conta de que a língua portuguesa não vai nem bem, nem mal. Ela simplesmente VAI, isto é, segue seu rumo”.
É o mesmo que lançar-se uma embarcação ao mar, desprovida de bússola e de carta de marear e quando ela naufragasse, exclamar-se, com inteira resignação: “Ela não foi nem bem, nem mal. Ela simplesmente foi, isto é, seguiu o seu rumo.”
Que o vernáculo segue o seu rumo, é verdadeiro. O que não é absolutamente verdadeiro, é que as suas modificações sejam axiologicamente neutras ou indiferentes; que o ir, seja ir simplesmente, sem mais qualificativos, que o ir bem e o ir mal equivalham-se.


Aceitar o ditame em tela exige a mais cabal indiferença ética, um amoralismo completo, a indiferenciação entre o desejável e o indesejável, entre o louvável e o censurável, entre o bom e o mau.
A língua portuguesa vai, sem dúvida. Ela vai mal, muito mal para que se possa assistir Sem preocupação, sem alarme, sem angústia ao espetáculo grotesco das simplificações sucessivas que vem sofrendo, à multiplicação das gírias que substituem a cada momento um vocabulário cada vez mais restrito, aos americanismos que substituem a língua pura, ao empobrecimento da capacidade de expressão das pessoas, à redação inepta dos advogados mais jovens, aos universitários sub-letrados, à pecha de arrogância e de preciosismo irrogada a quem, na academia, busca alguma beleza estética. E ainda à preguiça de ler, de consultar o dicionário, de enunciar as frases fora da mediocridade ambiente.



















CONSIDERAÇÕES FINAIS





Discordar de alguém, com que ele falar, desprezar-lhe o desempenho lingüístico, não lhe afeta absolutamente em nada o corpo, a mobilidade dos seus membros, o funcionamento dos seus sentidos. Concordo com a proposição, se por variedade lingüística entender-se um desempenho idiomático equivalente a outro ou a outros, desde que todos igualmente fiéis ao seu código normativo, em uma palavra, à sua gramática, a exemplo das construções “o cara foi em cana” e “ o indivíduo sofreu prisão” (não obstante o caráter vulgar da primeira, que pessoalmente evito) ou “parada de ônibus”e “paragem do auto-carro”, correntes, a primeira, no Brasil, e a segunda, além-mar. Em momento algum percebemos
visões estereotipadas e preconceituosas da língua e tampouco o conceito de certo x errado que enfatiza apenas a variedade culta e subestima as demais.“Respeitar”, na acepção em que o enunciado utiliza o verbo, corresponde a “ter por boa”, a “concordar com”, o que se harmoniza com o indiferentismo ético implícito na sexta cisão. Respeitar-se as variedades lingüísticas equivale, aí, a aceitar-se passivamente e sem nenhum critério, qualquer formulação idiomática, por mais avessa que seja a qualquer norma gramaticalmente consagrada. Afinal, a variedade a respeitar é a de “toda e qualquer pessoa”, o que torna toda e qualquer pessoa senhora do idioma e livre para conceber uma sua gramática pessoal, caprichosa e arbitrariamente.
Desrespeitar as variedades individuais, “a contrario”, conduziria à imposição do preconceito de quem adota certa variedade, sobre os adeptos de outra. Portanto, tudo vale e vale tudo, segundo o próprio livro afirma-o.
Que o respeito à variedade lingüística alheia possa reputar-se uma expressão do respeito à integridade espiritual do indivíduo, é concebível. Porém não
consigo atinar em que tal respeito importe ainda, como pretende o postulado sob análise, respeito à integridade física do ser humano, à sua incolumidade material.

REFERÊNCIAS




BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico. 49ª ed. São Paulo: Loyola, 1999.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Revista Isto é- Brasil não é só PT e PSDB

Revista Isto é-  Brasil não é só PT e PSDBA candidata para uma bandeira
Lançamento de Marina Silva pelo PV inclui a questão ambiental na sucessão de Lula e tira espaço político de PT e PSDB

De olho nos asteroides
O Brasil tem um dos mais potentes telescópios do mundo para defender a Terra de colisões de corpos celestes

Não confunda net com note
Nem vendedores conseguem explicar as diferenças entre os computadores portáteis

A volta da Engesa
Acordo sigiloso com o grupo europeu EADS retoma marca histórica da indústria bélica

A intimidade de Susan Sontag
Confidências da escritora em diário revelam a força das suas ideias e a fragilidade das suas relações amorosas

A meditação proibida
O Falun Gong tem adeptos no mundo todo. Mas na China, país que o originou, sua prática é ilegal

As marcas do amor
O fim de um relacionamento e até a distância temporária entre amados podem ter impacto direto sobre a saúde

Todos Querem Um Closet
O espaço reservado para se trocar e guardar roupas é, agora, o aposento que valoriza o imóvel

Elas decidem como e quando ser mães
As mulheres têm cada vez mais controle da situação: podem prolongar sua fertilidade e engravidar mesmo sem um companheiro

Botox para além das rugas
Sucesso na medicina estética, a substância é usada para tratar derrame, dor nas costas e será testada contra a obesidade

Gel contra a Aids
Cientistas criam produto que impede a contaminação pelo HIV nas mulheres.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Oração e Revelação – Vincent Cheung

Uma das primeiras coisas que você deve saber sobre oração é que você não tem acesso a Deus a menos que você seja um cristão. A oração não diz respeito apenas ao seu conteúdo, o que você diz, mas um aspecto também importante é onde você está em relação a Deus.

O inimigo de Deus claramente não tem os mesmos privilégios do amigo de Deus, na oração. Visto que a Bíblia ensina que o único modo através do qual uma pessoa pode ter um relacionamento correto com Deus é através de Jesus Cristo, somente
orações oferecidas por um cristão são aceitáveis a Deus.

Relacionando a oração ao Deus Trinitariano descrito na Escritura, isto significa que somente orações apresentadas através de Deus o Filho, Jesus Cristo, são aceitáveis a Deus o Pai. Alguns têm proposto uma interpretação absurda e anti-bíblica da exclusividade do Cristianismo para dizer que Cristo fez o acesso a Deus possível para a humanidade em geral, de forma que até mesmo um não-cristão pode orar a Deus através dele num certo sentido.

“Certamente Jesus Cristo é o único caminho a Deus”, eles podem reconhecer, “mas isto significa que se você é um muçulmano ou budista sincero, você é salvo através de Cristo”. Nem todos eles diriam isto nestas palavras, mas é a essência da sua teoria. Contudo, essa é uma clara rejeição do ensino escriturístico sobre o assunto; as pessoas apenas não querem ser explícitas sobre tal rejeição.

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Senado A semana em que Brasília regrediu trinta anos

Geral
Especial Vida digital
Negócios A queda da soja transgênica
Ciência Sequenciado o DNA do vírus da aids
Descoberto o circuito da coceira no sistema nervoso
Medicina A morte da adolescente durante o voo
Cirurgia afeta filho de bispos da Renascer
Longevidade Cresce o número de japoneses centenários
Saúde Novo tratamento do câncer de pele
Sociedade Susan Miller: a astróloga das multidões

Economia
Conjuntura O estímulo à troca de carros e eletrodomésticos

Internacional
Venezuela Chávez apronta mais uma
China A falsificação de tapetes orientais

Guia
Consumo
O prazo de validade dos produtos
Água também tem validade

Artes e Espetáculos
Livros O Andar do Bêbado, de Leonard Mlodinow
Iniciantes, de Raymond Carver
Cinema Brüno - O Filme, com Sacha Baron Cohen
Arraste-me para o Inferno, de Sam Raimi
O Contador de Histórias, de Luiz Villaça
Música A arte de Zubin Mehta
Televisão Caras & Bocas: a superação de Danieli Haloten
A versão da Record para Betty, a Feia

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quem é meu verdadeiro amigo?



Tenho um segredo pra contar, sobre um amigo eu vou te falar, ele é um amigo verdadeiro ele é DEUS, pai, fiel e copanheiro. ele pode nossa vida trasformar, só precisa a ele nós nos entregarmos, ele e amigo verdadeiro é eterno, rei e guerreiro.


quando eu estou chorando ele vem me consolar, quando estou sozinho ele vem em acopanhar, quando estou afrito ele vem dizendo-me: filho eu vou te ajudar, o nome desse amigo é:








Entrevista de Caridade

Ouve um erro absurdo! vocês perceberam?

comentem...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

EU E MEUS AMIGOS DE TRABALHO



EU













SALATIEL

















TIEL













SEBASTIÃO














RISO













SILVIO, TIEL E JAMMERSON














EU E EMMELY




ETIENE





MONICA










MONICA, TIEL E ETIENE











A DESCOBERTA DO AMOR.


Os poetas estão sempre elevando o Amor ao patamar dos Deuses. O cinema, compara o Amor a fogos de artifício, e nós, os pobres mortais, queremos que ele seja arrebatador ao ponto de nos fazer perder o norte e o fôlego. Será que o AMOR é tudo isso mesmo?

Sempre pensei que estar AMANDO, era sentir completo, mas somente quando se está com a pessoa amada. Quando o ser amado não está mais ao seu lado, você sente saudades, medo, calafrios, NÃO consegue parar de pensar, seu trabalho, sua vida não é mais a mesma. Você sente aquela saudade "gostosa", que as vezes chega até doer.

Pensava que estar AMANDO, era querer ficar planejando e fazendo provas de amor, ou declarando juras eternas. Ficar escrevendo poemas sem fim. Tudo, como se fosse para mostrar para todos e principalmente para quem se ama, que está sendo sincero. Tudo, para sempre estar provando o quando estava sendo sincero com seus sentimentos.

Será que realmente é TUDO isso?
Para um homem, estar AMANDO é muito mais que somente se sentir inseguro perante a sua amada ou a sociedade. É um misto de coisas, que envolvem a parte macho e a parte do homem social. O lado macho, quer mostrar que ele tem uma fêmea bonita e que ela está satisfeita com ele. O lado social, é de construir um lar, criar uma familia e mostrar isso para todos que é capaz.

Cadê o amor? Falei somente de responsabilidades ou medos...

Amar é se sentir bem, completo
Sentir-se bem e completo todo mundo diz isso, mas será que realmente estão sendo totalmente sinceros? Não sei não. Será que precisamos ficar o tempo todo provando para nós mesmo, que estamos amando? Será que aquela dúvida cruel que atenta nossos sentidos é a comprovação do amor?

Sinto que AMAR é algo muito além disso tudo. Quando se AMA de verdade, não precisa-se ficar querendo provar nada. Somente basta olhar nos olhos do amado, que você saberá o que ele sente por você e vice-versa. Amar é desejar e fazer por onde, para que o ser amado seja a pessoa mais feliz do mundo. Não existe esforço exagerado, tudo é certo.

Amar não é ter medo
Quantas vezes escrevi poemas e pensamentos para a minha companheira, a que entraria na minha vida no futuro... e ela não quer ler... :-(

Escrevi também algumas cartas e pensamentos particulares e neste BLog, procurando provar para mim mesmo e para a pessoa que estava amando que era real. Que o sentimento era sincero. Que não havia medo, apesar de estar acontecendo exatamente isso.

Eu estava errado, porque estava morrendo de medo e estava inseguro a respeito. Queria realmente ouvir da minha própria voz e ler o meu próprio texto, que estava amando e era real.

O triste, é que quando se ama... não se tem medo
Triste mesmo, porque não ficamos com o nosso sangue cheio de adrenalina. Não sentimos medo. Não ficamos em alerta. Não ficamos com nossos pensamentos tomados por poemas e declarações de amor. Não existe tudo isso... somente a paz... somente a sensação de que esta tudo BEM... FELICIDADE, isso sim.

E os poemas e declarações?
Os poemas devem continuar a serem escritos e a declarações, também, mas NÃO como meio de fazer provas ou testes do que se está sentindo, não como um meio de manter o jugo sobre a pessoa amada. Devemos escrever o sentimento como ele é, puro, doce e gostoso. Estar amando e se sentir amado, tem que ser algo indolor, devemos nos sentir completos, felizes e satisfeitos com tudo.

Eu gosto MUITO de escrever, muitas vezes me vi escrevendo para a mulher imaginária da minha vida, como que para provar para ela o que eu sentia por ela. Também, algumas vezes escrevi como uma forma de procurar mostrar para mim mesmo ou até para a mulher amada, que o sentimento era real, como que colocar um valor no imensurável sentimento do amor.

O Sexo, a Convivência e o resto
O Sexo é MUITO BOM quando se ama, porque não se transa, se faz AMOR. Quando fazemos Amor, procuramos NÃO somente ter prazer, mas principalmente sentir prazer em dar prazer a pessoa amada. Não há pressa, não a aquele desejo incontido de ficar cronometrando no taxímetro, para mostrar que você é o tal. Todas as coisas são válidas, desde o gostoso papai e mamãe, como várias das páginas do kama sutra. Para mim, o mais gostoso não é o antes e muito menos o durante, o mais gostoso é o depois. Depois de tudo, quando nossos corpos suados, querendo um descanso, ficamos somente olhando, beijando e ouvindo a respiração do outro.

A convivência é muito mais fácil quando se Ama sem medo, quando não se teme o dia de amanhã, não digo que devemos viver irresponsavelmente. Falo do medo que sentimos em perder a atenção de quem amamos, de quem nos ama. Não teremos o medo de nos distanciar e muito menos de ligar no meio da noite, somente para dizer Amo Você.

O resto é resto... não há regras... somente deixar as coisas caminharem e viver a vida como ela é... MARAVILHOSA.

Descobrindo sempre
Amar e ser amado, é uma descoberta contínua. Principalmente no mundo de hoje, que somos bombardeados com propagandas que dizem que devemos trocar, trocar e trocar. Dizem que tudo o que temos já é velho quando compramos, mas devemos comprar, imagine então nossos relacionamentos?

A vida é feita de memórias. Sempre nos lembramos de momentos gostosos, então, precisamos sempre criar novos momentos. Descobrir novos gostos e criando novas e saborosas memórias.

Você pode planejar bons momentos para uma viagem para a Europa, mas todo o stress de avião, alfândega, hotéis etc, podem tirar o tesão de tudo. Coisa que uma volta na praça ou shopping de mãos dadas, poderá ser muitas vezes mais gostoso e efetivo.

Estou vivendo, Amando e me sentindo AMADO
Estou vivendo tudo com calma. Não tenho mais a pressa devido a idade. Somente quero continuar assim... simplesmente feliz, sem medo dessa felicidade. Me sinto querido e amado pela Ana Eliza, ela sabe mostrar com o olhar, com a voz e todos que nos conhecem vêem isso. Dizem que estou mais calmo, sorridente e feliz.

Depois de muito pensar e comentar com a Ana Eliza a respeito deste assunto, decidi escrever este texto. Logo voltarei a escrever os textos que gosto de falar. Voltarei a declarar o meu amor a vida e até a minha amada, mas NÃO mais como uma forma de teste ou prova de amor, somente para inspirar outros amantes como eu.

QUANDO O AMOR ACABA...


Nenhum amor acaba de uma hora para outra. Ocorre todo um processo, antes de se ter consciência de que realmente acabou. Nem sempre percebemos estes sintomas, que avisam e gritam que algo está errado. Muitas vezes, estamos tão apaixonados, enlevados pela doce sensação, de, talvez depois de muito tempo, amar alguém profundamente.

Não percebemos que a pessoa, a quem entregamos o nosso coração, a quem contamos os nossos mais profundos segredos de alma, mudou.

Nosso instinto sabe sim, que algo está errado. Mas, talvez, para não querer sair do mundo de tanta magia, que estamos vivendo, ignoramos propositalmente os sinais.

Não notamos que nosso parceiro está com os olhos distantes, que se ausenta, que está meio calado. Não queremos acreditar que algo vai mal. Afinal, amamos tão profundamente e estamos tão felizes, que é insuportável pensar que a outra pessoa não esteja sentindo a mesma coisa por nós.

Damos o nosso máximo Entregamos a nossa mais pura essência. Flutuamos, em vez de andar e ficamos bobinhos, sorrindo e cantarolando o tempo todo.

Então, num belo dia, nosso mundo todo desaba. A pessoa nos confessa, que não nos ama mais. Que não é isso que quer. Que não corresponde plenamente aos nossos tão intensos sentimentos. Não podemos crer que isso realmente esteja acontecendo. Parece um sonho ruim.

Como que não percebemos antes? Por que fomos tão longe, sem fazer uma avaliação mais racional?

A primeira reação é de profundo desespero. O chão some sob nossos pés, o corpo começa a tremer e o coração quase pára de bater. O ar some de nossos pulmões e achamos que vamos morrer de tanta dor. Tudo perde o sentido. A vida se torna cinzenta, e nada, absolutamente nada, pode aliviar esta sensação de quase morte.

E agora? O que fazer com o grande baú de sonhos que sonhamos juntos? O que fazer com os tantos planos e metas que elaboramos, para uma vida a dois? Momentaneamente, tudo parece acabar. Mas, logo percebemos que nada podemos fazer. Ligamos, implorando para que reconsidere. Mas a pessoa é taxativa e não tem volta.

Esta constatação nos atinge com o poder de uma lâmina, dentro do coração, e arranca todo e qualquer vestígio de esperança. E, como sonâmbulos, passamos a vagar pelos dias e noites que se seguem. Chorando copiosamente, sem sentir fome, sem ter noção das horas.

Os dias passam, e então, os sentimentos confusos, que vão desde a mágoa profunda, até a raiva mais intensa, derramam também a culpa dentro da gente.

Passamos a achar que o erro está em nós. Que poderíamos ter feito mais. Que não somos bons o suficiente, ou ainda, que não merecemos ser amados.

Esta é a coisa mais injusta que fazemos com nós mesmos. Mas, faz parte do processo. E PASSA! ACREDITE NISSO!

A profunda saudade começa a pesar, e o vazio nos avisa que precisamos tomar uma atitude. Perdemos uma parte de nós mesmos, mas precisamos recomeçar por alguma ponta. Jogar-se de corpo e alma dentro dos afazeres, trabalhar muito, ocupar a mente, para evitar pensar é a estratégia mais usada. É uma espécie de blefe que funciona parcialmente. Chegamos tão cansados, que dormimos sem fazer força. Mesmo que nossas noites sejam povoadas por pesadelos. Mas, a noite passa e um novo dia sempre chega. E mais um. E mais um.

E, a dor finalmente dá uma pequena trégua. Muito timidamente, começamos a sorrir outra vez. Passamos, novamente, a prestar atenção aos detalhes da vida, e despertamos lentamente, desse estágio de hibernação da alma, que ficou mergulhada na dor.

Erros? Não houve erros. Faltou foi sintonia. Não era para ser. Por mais amor que doássemos, não foi para a pessoa certa. Então, meio a contragosto, olhamos para trás. E lá está escrito, que esta pessoa era muito diferente do modelo de amor, que trazíamos escrito em nossa memória. Não era tanto amor assim, afinal de contas. Nem da nossa parte. Foi sim, algo maravilhoso que vivemos, mas passou. Fez parte das provas da vida. Do nosso crescimento pessoal. Talvez nos mostrou a NOSSA GRANDE CAPACIDADE DE AMAR. Como temos um coração lindo! Ele ama, sem ressalvas e se entrega totalmente. Esta é a lição que deve permanecer. Somos tão plenos de sentimentos! E, neste Universo tão intenso de almas lindas, deve ter alguém, em algum lugar, sonhando exatamente com alguém como a gente. E se chamarmos? Hum, quem sabe! Vamos conectar o nosso pensamento, nos enfeitar lindamente, espalhar rosas e versos, dentro de nosso coração, e ESPERAR. Tenho certeza absoluta, que em alguma curva da estrada, estará esperando por nós, o NOSSO GRANDE E VERDADEIRO AMOR! Vamos ao encontro dele!!!